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RJ: estado transfere detentos para presídios federais pelo segundo dia consecutivo

Governo montou gabinete de crise para acompanhar a transferência.

Por Redação

Foto: Divulgação

No segundo dia consecutivo, o Governo do Rio de Janeiro está realizando uma grande operação nesta quarta-feira (28) para transferir sete presos considerados altamente perigosos do Complexo de Gericinó, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para penitenciárias federais de segurança máxima.

A operação envolve o uso de três helicópteros para transportar os criminosos de Bangu 3 até a base aérea do Galeão, localizada na Ilha do Governador.

Os presos que estão sendo transferidos hoje são:

-Aleksandro Rocha da Silva, também conhecido como Sam da Caicó, ex-chefe da facção criminosa Covanca e acusado de mais de uma dezena de homicídios.

-Alex Marques de Melo, conhecido como Léo Serrote, líder da invasão ao Morro do São Carlos em 2020. Ele foi preso em uma residência enquanto mantinha reféns.

-Anderson Rocha da Silva, também conhecido como Russão, irmão de Sam da Caicó.

-Avelino Gonçalves Lima, conhecido como Alvinho, líder da facção criminosa Povo de Israel, que realiza extorsões de dentro das prisões.

-Emerson Brasil da Silva, também conhecido como Raro, chefe do tráfico no Complexo da Pedreira.

-Luiz André Ribeiro Fiuza, traficante internacional preso em 2005.

-Robson Aguiar de Oliveira, conhecido como Binho, líder do tráfico no Morro do Engenho.

Na operação desta terça-feira (27), também foi utilizado um helicóptero para a transferência de presos de alta periculosidade. Outros criminosos foram conduzidos em comboio pela Avenida Brasil, que contou com um reforço no policiamento. Todos os presos foram algemados nos pés e nas mãos.

Há aproximadamente duas semanas, o governo criou um gabinete de crise para monitorar as transferências, com agentes trabalhando 24 horas por dia no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar, localizado na Cidade Nova. A operação conta com a participação de agentes da Polícia Federal e da Polícia Militar.

*Com informações de G1

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