A investigação do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco, que ganhou destaque internacional, alcançou recentemente um novo patamar com a delação premiada do motorista Elcio Queiroz, apontado como comparsa no crime. Essa colaboração abriu caminho para a possibilidade de novas delações, que podem finalmente revelar o nome do mandante por trás desse crime hediondo.
O Ministério Público do Rio de Janeiro avalia que a quebra do elo de confiança entre os envolvidos no crime ocorreu com a divulgação da delação de Elcio Queiroz. Essa ruptura pode levar a uma corrida entre os acusados, que agora têm o incentivo de buscar acordos de colaboração premiada para obter benefícios em suas sentenças.
De acordo com informações divulgadas pelo blog do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, já há dois nomes em evidência para possível delação: o próprio assassino, Ronnie Lessa, e o ex-bombeiro preso recentemente, Maxwell Simões Corrêa. Ambos têm informações que podem ser valiosas para a investigação, uma vez que Ronnie Lessa foi o executor do crime e Maxwell Simões Corrêa monitorou Marielle desde agosto de 2017.