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Criança de 7 anos tem dedo da mão arrancado por cachorro em Rio das Ostras

A vítima foi levada para a emergência pediátrica do hospital de Rio das Ostras, mas foi transferida para um hospital em Campos

Por Otávio Fonseca

Foto: Andreia Freitas/g1

Um menino de 7 anos teve o dedo indicador da mão arrancado por um cachorro em Rio das Ostras (RJ). Ele foi levado para a emergência pediátrica do hospital do município, mas seguiu, posteriormente, para um hospital em Campos.

O incidente aconteceu na tarde de segunda-feira (14) na casa da família, quando a criança se aproximou do animal. Vizinhos que ajudaram no socorro contaram que a babá interferiu no ataque, mas a criança já estava sem o dedo e com arranhões pelo corpo.

A advogada da família disse que “o cachorro não era agressivo, inclusive, era criado solto. No entanto, por mudança em seu comportamento, estava em processo de reabilitação, tendo que ficar preso, quando ocorreu o caso”.

A reportagem ouviu uma especialista, que explicou os sinais que o animal dá antes do ataque acontecer.

“Em via de regra um cão não ataca à toa, ele dá indícios, ele mostra sinais de que pode vir a atacar. O relato desse caso diz que o cão já tinha tido comportamento agressivo com pessoas da casa antes. Então, não é seguro ter uma criança que não tem tanta noção, que não sabe ler o comportamento do cão, junto com esse cão. A chance de ter algum incidente é grande. A recomendação é procurar um profissional, um adestrador especialista em comportamento e avaliar o cão e o que a família pode fazer para minimizar esses risco. Mas não podemos culpar a raça por esse tipo de coisa”, disse a veterinária Camila Sakavicius.

Em nota, a Prefeitura de Rio das Ostras disse que a criança recebeu o atendimento ao chegar na unidade de saúde da cidade, mas a família preferiu transferir para um hospital em Campos.

A advogada da família também explicou sobre o estado de saúde da criança.

“…gostaríamos de tranquilizar a todos, informando que ela encontra-se em bom estado e está sendo cuidadosamente assistida pela família”, disse.

Fonte: G1

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