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Com 31 mortes, passagem de ciclone extratropical se torna a maior tragédia natural do Rio Grande do Sul

Em junho, governo do estado havia declarado que a passagem de um ciclone era, até aquele momento, o maior desastre natural relacionado a chuvas nos últimos 40 anos

Por Daniel Carlos

Foto: Maurício Tonetto/Secom

Chegou a 31 o número total de mortes pela passagem do ciclone extratropical que atingiu o estado do Rio Grande do Sul desde a segunda-feira (04). Nesta quarta (06), o governo confirmou mais dez vítimas, oito em Roca Sales, uma em Lajeado e uma em Estrela, todas na Região dos Vales.

As 31 mortes registradas no estado até a manhã desta quarta já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho. Em entrevista na noite de terça (05), o governador Eduardo Leite confirmou que se trata da pior tragédia natural do estado.

“Não tem sido um ano fácil para o Rio Grande do Sul. Mas nosso povo é resiliente e forte, e nós vamos estar unidos para superar essa adversidade, com toda a estrutura, com os servidores públicos, os militares, civis, voluntários, ações, prefeituras, sociedade civil engajada. Cada vida perdida não pode ser reposta, a gente lamenta cada uma delas. Vamos dar todo suporte para essas famílias”, afirmou.

Foram 15 óbitos apenas no município de Muçum, na Região Central do estado. De acordo com a Defesa Civil estadual, o Corpo de Bombeiros encontrou os corpos ao vistoriar uma casa.

Atualização até a manhã desta quarta-feira:

  • 31 mortos;
  • 2.984 desalojados;
  • 1.650 desabrigados;
  • 70 cidades afetadas.

O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (04). Conforme se deslocou em direção ao oceano, o fenômeno ganhou intensidade. À noite, formou-se o ciclone.

Fonte: g1

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