Vasco se compromete com melhorias operacionais para reabrir São Januário

Clube apresentou recurso no STJ

Por Daniel Carlos

Foto: Daniel Ramalho/Vasco

O Vasco apresentou nesta quarta-feira (06) um recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, solicitando a liberação de público em São Januário. No documento, o clube cita um acordo realizado com órgãos do Rio de Janeiro em que estabeleceu as melhorias operacionais e os deveres para realização de jogos no estádio.

O acordo citado pelo Vasco foi realizado em encontro na sede da Ferj, com a presença de membros da entidade, da SAF, do Ministério Público, do Governo do Rio de Janeiro, da COMLURB, da Polícia Militar e da Guarda Municipal. O clube e os órgãos terão deveres para cumprir para a realização dos jogos com público em São Januário.

São Januário está fechado desde os incidentes após a partida contra o Goiás, no dia 22 de junho. O clube foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com quatro jogos com portões fechados, mas a Justiça do Rio de Janeiro interditou o local e, mesmo após cumprir a pena, o clube permanece proibido de jogar com público.

Sem São Januário e Maracanã à disposição, o Vasco chegou a um acordo com o Botafogo para mandar o clássico com o Fluminense no estádio Nilton Santos. O jogo será realizado no próximo dia 16 de setembro, às 16h (de Brasília), pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Responsabilidades do Vasco:
1) Expansão da equipe de orientação de público para a área interna do Estádio de São Januário, com permanência até o fim do escoamento de todo o público do Estádio;
2) Manutenção do perímetro de segurança até o escoamento total do público do Estádio;
3) Reciclagem do treinamento de evacuação de público voltado para equipes de segurança e orientação de público;
4) Produção de material educativo a ser transmitido no som/telão antes das partidas com orientações sobre comportamento em casos de emergência;
5) Revisão dos procedimentos de revista nos acessos de público, incluindo terceirizados;
6) Melhoria da sinalização de fluxos e pontos de interesse (banheiros, postos médicos, saídas);
7) Melhoria da sinalização de portões de acesso e bilheterias;
8) Definição, pelos órgãos públicos, dos quantitativos ideais para classificação das operações (Bandeiras) no modelo AREF.

Fonte: O Dia

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