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O caso Karina Bacchi e a paternidade socioafetiva

Por Carolina Assis

Foto: Reprodução

A atriz Karina Bacchi está em uma disputa na justiça com o seu ex, Amaury Nunes.

Amaury entrou com pedido para reconhecimento de paternidade socioafetiva.

É o reconhecimento jurídico da maternidade e/ou paternidade com base no afeto, sem que haja vínculo de sangue entre as pessoas, ou seja, quando um homem e/ou uma mulher cria um filho como seu, mesmo não sendo o pai ou mãe biológica da criança ou adolescente.

Karina Bacchi fez fertilização in vitro para engravidar, de forma independente e 20 dias após o nascimento do seu filho começou um relacionamento com Amaury.

Amaury conviveu com Enrico por 5 anos. Mas agora, após o divórcio, as coisas mudaram.

Amaury não consegue ter contato com Enrico, e tentou na justiça garantir seus direitos como pai. Qual foi o resultado?

A juiza negou o reconhecimento de paternidade socioafetiva. Ela alegou que Enrico, de 6 anos, é muito novo para compreender plenamente as implicações do reconhecimento de paternidade, ou mesmo expressar o desejo de ter um pai.

O processo não pode ser consultado, pois as ações de família correm em segredo de justiça.

Mas pela análise apenas do que estão divulgando na mídia acredito que a decisão tem chances de ser reformada na segunda instância, pois o que determina o reconhecimento da paternidade não é a capacidade de compreensão da criança, mas sim o AFETO e VÍNCULO constituído.

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