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‘Uma das suspeitas confessou o crime’, diz delegada sobre homem assassinado na Penha

A versão alegada pela mulher é de que a vítima teria tentado estuprá-la, o motivo pelo qual ela reagiu

Por Otávio Fonseca

Foto: Reprodução

A delegada titular da 134º Delegacia de Polícia, Natália Patrão, informou que uma das suspeitas detidas pelo assassinato do Maycon de Oliveira Batista, conhecido como Paquito, confessou o crime em depoimento nesta terça-feira (26). Ele foi morto com 14 facadas no dia 13 de junho, no interior da residência da vítima, localizada na Rua Professor Joadelio de Paula Codeço, na Estância da Penha, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense.

“Uma suspeita confessou o crime, tirando a participação da outra detida. Elas são companheiras há aproximadamente 3 anos. A versão alegada pela suspeita é de que a vítima teria tentado a estuprá-la, o motivo pelo qual ela reagiu”, disse Natália.

Ainda segundo a delegada, “a investigação encaminha para uma tendência maior de latrocínio do que de homicídio”.

Suspeitas de terem assassinado homem com 14 facadas na Penha são presas

O que aconteceu:

De acordo com as autoridades, inicialmente, haviam vários suspeitos de praticarem o crime, já que a família da vítima e amigos suspeitavam de diversas pessoas. Durante as investigações 30 testemunhas foram ouvidas. também foram arrecadas provas testemunhais, técnicas e eletrônicas. Uma conversa de WhatsApp, com o conteúdo referente ao homicídio, também foi anexada à investigação. Não foram recolhidas imagens, pois não havia câmeras de monitoramento no local.

Os policiais informaram ainda que, na casa de Maycon, foram subtraídas uma televisão grande, um micro-ondas, uma caixa de som, um aparelho de televisão (tv box) e mais duas sacolas. Por esse motivo, suspeita-se que o crime tenha sido latrocínio – roubo seguido de morte.

Ainda segundo a polícia, o laudo pericial concluiu 14 lesões, ou seja, provavelmente 14 facadas. Oitivas ainda estão sendo colhidas para encerramento do caso. O caso está sendo investigado pela 134ª Delegacia de Polícia (DP) do Centro.

Investigações

“A gente segue com a investigação. A prisão é temporária, tem um prazo de 30 dias. A gente pretende encerrar esse inquérito nesse prazo de 30 dias e não prorrogar essa prisão temporária. Ainda virão novidades e novas informações”, concluiu a delegada.

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