Os corpos dos traficantes suspeitos de participação no ataque que deixou três médicos mortos em um quiosque na Barra da Tijuca iriam ser queimados pelos comparsas, mas acabaram não sendo incendiados para que pudessem ser identificados e associados à execução na Zona Oeste do Rio.
Médicos de São Paulo são executados em quiosque na Barra da Tijuca
Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL), foram mortos a tiros no último dia 5. Segundo a investigação, o ataque teria sido motivado por uma vingança dos traficantes contra o miliciano Taillon de Alcântara Pereira. O criminoso teria sido confundido com o ortopedista Perseu Ribeiro.
Polícia Civil diz que mortes de médicos não ficarão impunes
A mudança de planos teria ocorrido já na Rua Abraão Jabor, no Camorim, onde os corpos dos traficantes foram achados. Um galão com gasolina foi encontrado dentro do Honda/HRV, ao lado dos restos mortais de dois criminosos. A imagem foi registrada pela polícia e consta em um documento ao qual O GLOBO teve acesso.
Polícia encontra corpos de criminosos que mataram médicos no Rio
Dentre os mortos identificados estão Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Soares de Almeida, considerado o braço direito do traficante.
Suspeito de matar médicos é alvo de ação
Segundo a investigação da Delegacia de Homicídios, os quatro foram executados menos de 12 horas após as mortes dos três ortopedistas. Os investigadores acreditam que o erro gerou mal-estar entre a cúpula da facção. Segundo informações obtidas pelo GLOBO, os traficantes Adriano de Sá Silva, o Abelha, Edgar Alves de Andrade, o Doca, e Carlos Henrique dos Santos, o Carlinhos Cocaína, teriam feito uma videochamada e decidiram por ordenar a morte dos criminosos, dentre eles, Lesk e Ryan.
Fonte: Extra