A Câmara de Campos dos Goytacazes informou, nesta segunda-feira (23), que após um de seus seguranças ter sido acusado de agressão contra a funcionária do município Maria Júlia Lessa, entregou os vídeos do circuito interno de câmeras para a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM).

“Todas as informações solicitadas pela delegacia, para apurar as denúncias de agressão, também serão concedidas”, afirmou a Casa de Leis em seu comunicado.

O legislativo informou ainda que, internamente, as imagens também estão sendo analisadas e os funcionários envolvidos já foram ouvidos. E que, até o momento, não foram encontradas imagens de agressão por parte dos funcionários da Câmara, o que desmonta a tese sustentada pela autora do boletim de ocorrência.

Além disso, a Câmara afirmou que aguardará as investigações das autoridades competentes e continuará à disposição contribuindo para que os fatos sejam elucidados.

O que aconteceu?

Maria Júlia, que é funcionária da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social de Campos dos Maria Júlia, realizou uma denúncia à Polícia Civil afirmando ter sido agredida por um segurança da Câmara Municipal na última sexta-feira (20).

Em um vídeo que circula nas redes sociais, ela diz que foi impedida de entrar no prédio para participar da audiência pública marcada para tratar a desordem urbana na cidade.

“Acabei de ser agredida na audiência pública. Eu estava indo na porta buscar os usuários do CentroPop para poder participar da audiência. Eu fui agredida pelo segurança da Casa, que deveria ser uma Casa do povo. Ele fechou o portão no meu peito. Ele me violentou, me agrediu”, disse.

Maria estava acompanhada de Grazi Gonçalves, subsecretária de Desenvolvimento Humano.

O presidente da Casa de Leis, Marquinhos Bacellar (Solidariedade), se pronunciou sobre o ocorrido na abertura da audiência. “Tivemos uma tentativa de invasão ao Plenário”, afirmou.