Alunos da FMC negam que tenham impedido ‘ir e vir’ na entrada da faculdade durante protesto

A instituição de ensino e os estudantes apresentam versões divergentes

Por Lyandra Alves

Foto: Foto: Wellington Cordeiro/Divulgação FMC

Estudantes da Faculdade de Medicina de Campos (FMC) encontram-se no centro de uma polêmica após um protesto contra o aumento das mensalidades para o ano de 2024. A instituição de ensino e os alunos apresentam versões divergentes sobre um suposto impedimento de ir e vir da entrada da faculdade durante o ato, que aconteceu nesta terça-feira (5), após a reunião do Conselho Supremo da Fundação Benedito Pereira Nunes. Na ocasião, segundo os discentes, apenas o DALS (Diretório Acadêmico Luiz Sobral) teria votado contra a previsão orçamentária de 2024, que inclui o reajuste da mensalidade.

Posição dos alunos: exercício do direito constitucional de manifestação

Os estudantes envolvidos no protesto defendem a legalidade de sua ação, alegando que estavam exercendo o direito constitucional de manifestação. Em comunicado conjunto, os estudantes afirmam que, em nenhum momento, o objetivo do protesto foi impedir o direito de ir e vir de qualquer pessoa.

Os alunos consideram as acusações da faculdade como tendenciosas e colocadas de má fé, visando distorcer os fatos e deslegitimar o movimento. Sustentam que o bloqueio foi uma forma pacífica de chamar a atenção para as suas reivindicações, destacando que estavam lutando por melhorias na qualidade da educação e expressando insatisfação com o reajuste das mensalidades para o próximo ano.

Versão da faculdade: condenação ao bloqueio e desacordo com atitudes dos alunos

Por sua vez, a Diretoria da Fundação Benedito Pereira Nunes e a Direção-Geral da FMC emitiram um comunicado público expressando total desacordo com a atitude de alguns estudantes durante o ato democrático de dissonância com o reajuste das mensalidades. Segundo a faculdade, durante o protesto, alguns alunos impediram o livre trânsito de entrada e saída da FMC de professores, funcionários e membros do Conselho Supremo da Fundação.

A instituição condena veementemente tal atitude, classificando-a como contraproducente para o diálogo e para o ambiente acadêmico. Alega que o bloqueio prejudicou o funcionamento regular da faculdade e demonstrou falta de respeito para com os demais membros da comunidade acadêmica.

*Matéria editada às 21h34 – Havíamos divulgado anteriormente que os alunos negavam que houve bloqueio, mas, posteriormente, eles informaram que houve o bloqueio para que pudessem ser ouvidos. Porém, eles alegam que isso não teria impedido o “ir e vir” na instituição.

Compartilhar:

RELACIONADAS

NOTÍCIAS