A novela envolvendo a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2024 em Campos dos Goytacazes (RJ) segue movimentando a política local. O mais recente capítulo foi protagonizado, mais uma vez, pelo Prefeito Wladimir Garotinho (PP) e pelo Presidente da Câmara Municipal Marquinho Bacellar (Solidariedade).
A trama se intensificou com a proximidade do final do ano de 2023 e teve seu ápice nos últimos dias. Com a chegada de 2024 e a não votação do projeto, a tensão e os debates envolvendo os chefes dos poderes executivo e legislativo ficou ainda mais evidente.
Após mais uma sessão ordinária sem a LOA ter sido pautada, o Wladimir usou suas redes sociais nesta quarta-feira (3) para manifestar sua insatisfação com a decisão da presidência da Casa de Leis:
“Acabo de ver um vídeo do Presidente da Câmara onde usa uma fala minha sobre ter dinheiro para honrar o salário dos trabalhadores por até 4 meses pra frente, isso é verdade e graças a Deus por isso. Foi fruto de planejamento, bem diferente do ex-prefeito (aliado dele), que deixou todos a míngua sem receber. Mas por desconhecimento, ignorância ou burrice (aí não tem conserto), ele esqueceu de dizer que sem orçamento aprovado não se pode usar o dinheiro e que duodécimos não podem ser suplementados”.
Nesta quinta-feira (4), Marquinho rebateu as falas do prefeito. “É hora de sair da rede social e encarar o mundo real. A Câmara está de portas abertas para debater o Orçamento com toda transparência. Bem diferente do governo da sua mãe, que vendeu o futuro de Campos sem debater com ninguém”.
Por um lado, Wladimir destaca a importância da votação da LOA e expressou sua preocupação com a falta de avanço do processo na Câmara Municipal. Por outro, Marquinho afirma que a LOA não contempla todas as necessidades do município.