O processo de votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) é um dos momentos cruciais na vida política. No município de Campos dos Goytacazes (RJ), em meio a discussões intensas, debates acalorados e decisões que moldam o destino financeiro município, diversas narrativas surgem, refletindo as perspectivas e interesses dos diversos atores envolvidos.
Em mais um capítulo da longa novela protagonizada pelas duas principais oligarquias políticas da planície, representadas pelo Prefeito Wladimir Garotinho (PL) e pelo Presidente da Câmara Municipal de Campos, Marquinho Bacelar, um novo personagem foi introduzido na trama: o Secretário de Saúde Paulo Hirano.
Em discurso durante reunião com secretários e vereadores da base governista, na manhã desta terça-feira (9), o médico reforçou a narrativa já utilizada pelo governo e responsabilizou o chefe do legislativo por futuras adversidades enfrentadas pela população caso a LOA não seja sancionada.
“Na hora que a gente paralisar o pagamento, na hora que faltar um remédio, na hora que faltar um remédio, na hora que a gente parar o ‘SOS Coração’, porque não vamos poder atender os infartados, o primeiro que morrer por conta disso, a culpa será do presidente da Câmara”, declarou Hirano.
A fala do secretário foi rebatida por Marquinho durante sessão ordinária realizada, também, nesta terça-feira. “A saúde de Campos só vai ficar ruim por causa da LOA? Tá maravilhosa a saúde de Campos. A LOA vai ser votada quando o prefeito vir, atender os 25 vereadores, debater sobre os erros que encontramos”, afirmou.
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