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Mesmo com aumento de 1,4% na cesta básica de dezembro, Estado do Rio tem deflação no acumulado do ano

Queda das exportações e produção acima da expectativa seguraram os preços dos alimentos básicos

Por Lyandra Alves

Foto: Reprodução/Internet

Fim da colheita do feijão, chuvas no final da safra da batata e aumento da demanda por arroz agulhinha nesse período de instabilidade climática são as razões apontadas pelo consultor econômico da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), Willian Figueiredo.

Em dezembro, o preço da cesta básica na capital fluminense aumentou 1,4% com relação a novembro. Foi o terceiro mês consecutivo de inflação na cesta básica no estado. Na média brasileira, os preços também cresceram 1,5% em dezembro. Com isso, a cesta básica carioca, que está em R$ 738,61, continuou a ser a quarta mais cara do Brasil.

Por outro lado, o leite integral manteve estabilidade de preços na capital fluminense em dezembro. Apesar dos recentes aumentos, o valor do conjunto dos alimentos básicos acumulou deflação de – 1,9% ao longo de 2023 no Rio, assim como na média nacional, que foi de – 3,1%. “Um alívio no bolso da parcela mais carente da população carioca, que gasta a maior parte de sua renda no consumo de alimentos”, destaca Willian Figueiredo, que lembra que em 2022 a cesta básica da capital fluminense teve aumento de preços (+13%).

Deflação – O crescimento da produção de carne, associada à queda das exportações para a China, proporcionou uma baixa nos preços, assim como a colheita recorde, no Brasil e no mundo, de soja e trigo para farinha. O leite integral, com produção interna e importação de derivados em alta, também contribuiu para a deflação no conjunto de alimentos.

Fonte: Ascom

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