Através de uma publicação nas redes sociais, o Padre João Paulo Rodrigues, responsável pela Paróquia Imaculado Coração de Maria, no bairro Ururaí, informou que foi impedido de prestar assistência religiosa a uma paciente gestante que está internada no Hospital Plantadores de Cana (HPC), em Campos (RJ). O caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (13), na área central da cidade.
“É impressionante como o ser humano perdeu totalmente a empatia. Violar o direito da assistência religiosa deveria ser crime. Uma dificuldade tremenda de entrar nesse hospital. Uma má vontade de quem deveria se colocar no lugar de quem sofre”, disse o sacerdote nas redes sociais.
Em nota, a Direção do Hospital Plantadores de Cana (HPC) informou que o sacerdote chegou à portaria principal sem saber informar a localização do paciente a ser visitado. “Sendo assim, o sacerdote foi informado que havia a necessidade de aguardar para a identificação da localização do paciente.
Conforme o registro das câmeras de segurança, menos de cinco minutos após o fato, o sacerdote foi embora sem aguardar a informação dos colaboradores. Cabe destacar que, no momento em que o sacerdote chegou a unidade, era horário de visita, e que todas as pessoas estavam sendo atendidas por ordem de chegada conforme seu procedimento”, disse a nota.
No entanto, o sacerdote afirmou que havia informado o quarto, o andar e nome da paciente. Além dele, outros padres teriam relatado que também tiveram dificuldades para realizar a assistência religiosa.
Assistência Religiosa é um direito
A Lei 9.982, de 14.7.2000 dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares.