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MDB pediu ao TRE-RJ para preservar vice-governador se cassar chapa com Castro, afirma Veja

O MDB argumenta não ter havido qualquer ato administrativo do vice no caso Ceperj

Por Lyandra Alves

Foto: Reprodução

O MDB pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) para manter no cargo o vice-governador do estado, Thiago Pampolha, na hipótese em que venha a decidir pela condenação e cassação da chapa encabeçada pelo chefe do Executivo fluminense, Cláudio Castro (PL). A informação foi publicada pelo site da Revista Veja.

Rompidos politicamente, governador e vice enfrentam duas ações de investigação judicial eleitoral nas quais são acusados de aparelhar a Fundação Ceperj para criar e expandir projetos e programas sociais em 2022 para beneficiar o projeto de reeleição de Cláudio Castro.

Na reportagem da Veja, há ainda a afirmação de que a direção nacional do MDB, com o deputado Baleia Rossi à frente, reage contra o que vê como movimentos do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), para articular a cassação da chapa nos bastidores do Judiciário e ser alçado ao comando do Executivo fluminense.

O texto também traz a informação de que no pedido ao desembargador eleitoral Peterson Barroso Simão para preservar Pampolha, o MDB argumenta não ter havido qualquer ato administrativo do vice no caso Ceperj, ao passo em que atribui participação ativa a Bacellar, que era secretário de Governo à época.

Na publicação, conta que o partido também diz que Pampolha só foi incluído no polo passivo das ações por ter assumido a candidatura a vice-governador a poucos dias do primeiro turno das eleições de 2022, depois de o TRE-RJ indeferir o registro de candidatura de Washington Reis.

Em sua reportagem, a Veja ainda diz que, a priori, o MDB defende a impossibilidade da aplicação das penas de cassação do mandato e de inelegibilidade de Pampolha. Se, no entanto, o desembargador acolher os argumentos do Ministério Público Eleitoral, a sigla pede o desmembramento da chapa, “diante das singularidades fáticas que alçaram Thiago Pampolha a candidato ao cargo de Vice-Governador, em especial por não ter concorrido, contribuído e participado de quaisquer das condutas reputadas por abusivas de poder e ilegais”.

“Não há, em quaisquer das iniciais acusatórias, imputações individualizadas, específicas e concretas a respeito da participação ou contribuição de Thiago Pampolha na consecução das ilicitudes praticadas”, diz o MDB.

*Com informações de Veja

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