Pai de Santo preso em Campos dizia que cometia crimes em nome de entidades

Vítimas acreditavam que receberiam cura e libertação para elas e suas famílias

Por Daniel Carlos

A delegada Juliana Buchas, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), contou detalhes em relação à prisão do Pai de Santo, ocorrida nesta terça-feira (11) em Campos dos Goytacazes (RJ).

Em entrevista coletiva, a delegada afirmou que as vítimas acreditavam que seriam curadas e libertas por meio dos rituais, que envolviam práticas sexuais, conduzidos pelo acusado que afirmava agir em nome de entidades.

Ainda segundo a delegada, pelo menos 10 mulheres foram vítimas dos crimes, incluindo a filha biológica do acusado, que na época tinha 16 anos.

As informações da Polícia Civil dão conta de que o Pai de Santo fundou o templo que utilizava em 2011. De acordo com os relatos da primeira vítima a denunciá-lo em 2022, os crimes teriam tido início em 2013.

O homem também é investigado pelo crime de estelionato, uma vez que ele pedia dinheiro aos filhos de santo (homens e mulheres) alegando que era para aquisição de novas consagrações espirituais para si próprio.

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