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Wladimir anuncia proibição do tráfego de carretas em Campos; medida passa a valer a partir de setembro

O prefeito afirmou que um comunicado oficial será encaminhado ao Porto do Açu, ao Ministério Público e também ao DER-RJ

Por Daniel Carlos

Foto: Reprodução

O prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, anunciou através de um vídeo que foi publicado nas redes sociais, nesta segunda-feira (26), que a partir do dia 1° de setembro a Prefeitura Municipal estará proibindo o tráfego de carretas pesadas dentro da cidade.

Wladimir enfatizou que a obra da Estrada dos Ceramistas está parada há oito meses e não tem perspectiva de retomar, o que deixa a Prefeitura sem informações em relação até quando as vias municipais serão usadas como alternativa pelos motoristas das carretas que precisam acessar o Porto do Açu.

“A gente está tomando esta medida porque já não aguentamos mais solicitar informações junto ao DER (Departamento de Estradas e Rodagem – RJ) sobre a Estrada dos Ceramistas. Nós não queremos atrapalhar o desenvolvimento da região, nós não queremos atrapalhar as carretas que têm que ir pro Porto do Açu. Estamos sendo até aqui pacientes, mas estamos sem resposta”, declarou o prefeito.

Segundo Wladimir, a Guarda Civil Municipal (GCM) e o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) implantarão barreiras de contenção para impedir a passagem das carretas pelo município. De acordo com o chefe do executivo municipal, o fato de está acontecendo na cidade vários acidentes envolvendo caminhões de grande porte, também colaborou para a proibição do tráfego destes veículos.

“Estamos tendo muitos acidentes, inclusive um agora, nessa semana, com vítima fatal. A ciclista Michele, que eu inclusive conhecia pessoalmente, foi atingida por uma destas carretas e veio a falecer na hora”, disse Wladimir.

O prefeito afirmou ainda que um comunicado oficial será encaminhado ao Porto do Açu, ao Ministério Público e também ao DER-RJ.

“Não dá mais para esperar pela boa vontade do Governo do Estado e do DER-RJ para dar um posicionamento, nem que seja uma abertura paliativa da Estrada dos Ceramistas, já que a obra não sai do lugar”, concluiu Wladimir.

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