A Polícia Civil já teria identificado um homem como principal suspeito do assassinato do mototaxista Luan Stróligo de Oliveira Martins, de 28 anos, ocorrido recentemente em Campos dos Goytacazes. De acordo com informações recebidas por fontes locais, câmeras de monitoramento de imóveis próximos ao local do crime ajudaram a identificar o suspeito, que seria um militar reformado do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). O homem, além disso, atuaria como segurança particular de uma família de um influente político da região.

Ainda segundo essas fontes, o suspeito possui antecedentes criminais, incluindo uma passagem por tentativa de homicídio no ano de 2010. A informação começou a circular em grupos de mensagens e por meio de denúncias enviadas à imprensa local, indicando que o suspeito teria se apresentado na sede da delegacia na tarde de ontem (05). Após ser ouvido, ele teria sido liberado. No entanto, nenhuma dessas informações foi confirmada oficialmente pela Polícia Civil até o momento.

O delegado titular da 134ª Delegacia de Polícia (DP), Alexandre Netto, afirmou que apenas três testemunhas do caso foram ouvidas nesta quinta-feira e que as investigações seguem em curso para a identificação da autoria e da motivação do crime. As imagens das câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram um veículo Nissan Kicks, conduzido pelo militar suspeito, saindo da cena do crime em alta velocidade, uma ação corroborada por depoimentos de testemunhas.

Na manhã desta sexta-feira (6), uma fonte próxima à investigação revelou que o suspeito estaria negociando para se entregar, em troca de garantir que sua imagem não seja divulgada, devido à sua ligação com políticos que estão concorrendo nas eleições deste ano.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que aguarda o envio do Inquérito Policial (IP) para acompanhar as investigações. Em nota enviada ao portal NF Notícias, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro reforçou que não compactua com atos violentos e repudia veementemente crimes de qualquer natureza, bem como ações que transgridam a lei e a ordem. A corporação também comunicou que um procedimento interno será aberto para apurar a conduta do militar, que atualmente encontra-se na reserva.

Até o momento da publicação desta reportagem, a Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.

_{Fonte: Com informações de NF Notícias}