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A Zeg Biogás assina contrato com a Coagro para construir a primeira planta de Biometano do Norte Fluminese

O prazo de implantação da biorrefinaria será de 18 meses, e a previsão é que a planta comece a comercializar o produto aos clientes já no início de 2026.

Por Rodolfo Augusto

Foto: Divulgação

De acordo com o site Petronotícias,a ZEG Biogás e a COAGRO assinaram um contrato para a construção da primeira planta de biometano do norte fluminense, que também será a primeira do estado a produzir o combustível renovável a partir de resíduos agroindustriais. O prazo de implantação da biorrefinaria será de 18 meses, e a previsão é que a planta comece a comercializar o produto aos clientes já no início de 2026. A biorrefinaria resultante da parceria terá capacidade inicial de produção de 3,7 milhões de m³ anuais, com a  implantação prevista para começar já em outubro de 2024. Com um investimento aproximado de R$ 60 milhões a ser realizado pela ZEG Biogás, a usina será a primeira do estado do Rio de Janeiro a produzir Biometano a partir da vinhaça, subproduto da produção do etanol pela COAGRO, gerando, ainda, biofertilizante de alta qualidade no processo.

O projeto prevê ainda a possibilidade de ampliação da geração de biogás, caso haja maior disponibilidade de biomassa, o que poderá, inclusive incrementar e viabilizar a produção agroindustrial local ou a plantação de novas culturas ainda pouco exploradas.

Esta parceria é fruto da cooperação mútua entre empresas que compreendem a importância da transição energética urgente rumo a economia de baixo carbono. O biometano é um combustível limpo, socialmente responsável, e contribuirá de forma relevante para tornar o Brasil uma potência energética renovável no curto prazo”, disse o CEO da ZEG Biogás, Eduardo Acquaviva.

O Executivo ainda falou sobre as possibilidades de exportação: “Considerando também os Mecanismos de Ajustes de Carbono na Fronteira que será aplicado aos produtos destinados à exportação para a União Europeia a partir de janeiro de 2026, ter a opção de um combustível limpo, que possa ser produzido de forma economicamente viável e que venha a substituir outros combustíveis fósseis na região portuária, é algo ainda mais urgente. Isso potencialmente trará um grande diferencial para a criação de corredores sustentáveis em nossa economia.”

Fonte: Petronotícias

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