Debate entre candidatos à Prefeitura de Campos na TV gera polêmica antes mesmo de acontecer

Se em São Paulo voou cadeira, na planície o que voaram foram farpas e acusações

Por Lyandra Alves

Antes mesmo de ir ao ar, o debate entre os candidatos à Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) já começou quente. Se em São Paulo voou cadeira, na planície o que voaram foram farpas e acusações. A reunião entre as assessorias dos candidatos nesta terça-feira (17), realizada para preparar o debate em uma emissora de TV regional marcado para o dia 3 de outubro, se transformou em palco de confrontos e descontentamentos.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Wladimir Garotinho (PP), criticou duramente a exclusão de dois dos sete candidatos: “Para o nosso espanto, retiraram exatamente os únicos dois candidatos que não fazem parte da patota que é financiada pela turma da Alerj, lá do Rio de Janeiro. Estão tentando transformar o debate de Campos em um circo, para que todos me ataquem sem parar.” Wladimir condicionou sua participação à inclusão de todos os candidatos: “Isso é democracia.”

A Delegada Madeleine (União Brasil) rebateu, sugerindo que Wladimir estava fugindo do embate: “Prefeito, foi só eu perguntar sobre os contratos bilionários que você já correu do debate em 2 segundos. Tá com medo do povo de Campos descobrir o que tem por trás do seu personagem?” Ela também criticou a justificativa dada por ele, afirmando que “o povo está cansado de desculpas.”

Doutor Buchaul (NOVO) e Pastor Fernando (PRTB), os dois candidatos excluídos do debate por não pertencerem a partidos com representação no Congresso Nacional, também expressaram seu descontentamento. Buchaul defendeu que, para ser um debate democrático, todos os sete candidatos deveriam ser incluídos, enquanto Pastor Fernando disse estar desapontado com a decisão.

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