O Hemocentro Regional de Campos (HRC) realizou, nessa quinta-feira (7), uma capacitação para aprimorar o atendimento ao público, intitulada “Boas Práticas no Atendimento ao Cliente”. A ação faz parte de uma parceria com o Instituto Pró-Hemocentro (IPH) e a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, e busca qualificar ainda mais os funcionários para o contato direto com doadores e pacientes.
O curso foi iniciado em junho, sendo dividido em três turmas para contemplar os cerca de 90 funcionários do HRC. As turmas participaram de sessões de aproximadamente duas horas, com o primeiro grupo concluindo a capacitação na quarta-feira, o segundo nessa quinta e o terceiro encerrará o treinamento na sexta-feira.
A coordenadora da captação de doadores do Hemocentro do Ceará, Nagela Lima, veio especialmente de Fortaleza para ministrar as palestras e promover a conscientização sobre a importância do atendimento humanizado no HRC. “O curso visa requalificar o que já é feito, mas com uma nova perspectiva, focando tanto no paciente quanto no doador e no colaborador. Existe o doador, o colaborador e o paciente; todos são essenciais para salvarmos vidas”, destacou.
Para Nagela, o papel do Hemocentro vai muito além da coleta de sangue. “O Hemocentro é uma ponte que liga o doador ao paciente. Esse paciente muitas vezes é pai, mãe, filho, alguém que é o amor de outra pessoa. Quando alguém doa sangue, ele não salva apenas uma vida, mas transforma uma família inteira,” acrescentou ela, ressaltando que o impacto do atendimento vai além do aspecto técnico.
A coordenadora também enfatizou a importância de ações de educação continuada para os profissionais da saúde. “A rotina muitas vezes nos faz esquecer práticas essenciais. Então, relembrar e reforçar esse conhecimento é fundamental para que possamos ser extraordinários em nosso atendimento. A sociedade merece e agradece”, disse Nagela.
Para os funcionários do HRC, o curso foi uma experiência significativa e emocionante, como enfatiza a auxiliar operacional de saúde Débora Costa Julião. “A gente acha que sabe tudo, mas sempre tem algo a aprender. Foi muito emocionante; eu até chorei, o que é raro. Saio daqui inspirada a colocar em prática tudo que aprendemos”, compartilhou.
Fonte: PMCG