A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta terça-feira (19), converter em prisão preventiva a prisão em flagrante de Raphael Paes Castro, de 34 anos, suspeito de matar a própria mãe, Marly Paes, de 63 anos, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
O juizado pediu para que Raphael também seja encaminhado para avaliação e tratamento médico, além de ter solicitado à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que o acusado seja levado para custódia em um “local seguro”. O pedido foi feito após relatos de um surto psiquiátrico. De acordo com familiares e vizinhos, fato que pode ter sido o motivo do crime.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Testemunhas ouvidas pela polícia indicaram que, quando questionado sobre o que teria acontecido, Raphael respondeu: “ela falou que eu sou um porco”.
“A situação dos autos transparece, portanto, a periculosidade concreta do custodiado, bem como a perspectiva de novas infrações penais. Portanto, inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública”, afirmou o juiz Pedro Ivo Martis Caruso D’Ippolito.
Raphael tinha recentemente se convertido à religião evangélica, seguia um tratamento contra o transtorno de bipolaridade há mais de cinco anos e tinha deixado de atuar como DJ.
Amigos e parentes ficaram chocados com a morte de Marly Paes, que foi encontrada sem vida em casa, na manhã do último domingo (17), dia do seu aniversário de 63 anos. O crime foi tratado como algo surpreendente, sem nenhum indício anterior de agressões ou problemas entre mãe e filho, apesar de Raphael já ter tido surtos psicóticos anteriormente.
*Com informações do site g1