Campos Laranja com programação até quarta-feira

Nesta segunda-feira (25), um ato será realizado no Calçadão, a partir das 15h30, com o tema “Zero Feminicídio - Viver sem violência é um direito”

Por Rodolfo Augusto

Foto: César Ferreira

A cada 10 minutos, uma mulher é assassinada no mundo por parceiros ou familiares. Os dados fazem parte do relatório “Feminicídios em 2023”, divulgado neste 25 de novembro, Dia Internacional de Eliminação da Violência contra as Mulheres e Meninas. O relatório foi divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em Campos, está sendo realizada esta semana a Campanha Campos Laranja com o objetivo de conscientizar e auxiliar as mulheres a saírem do ciclo da violência. Nesta segunda-feira (25), um ato será realizado no Calçadão, a partir das 15h30, com o tema “Zero Feminicídio – Viver sem violência é um direito”.  Estão participando a Subsecretaria de Polícias para Mulheres, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) e Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe).

A programação segue nesta terça-feira (26), às 9h30, no CEAM, com atividades envolvendo arte, cultura, produção de tela colaborativa, atendimentos de prevenção na área da saúde e encaminhamentos jurídicos. Na quarta-feira (27), a partir das 17h, o evento será no auditório da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) com palestras e cerimônia de premiação Empresa Amiga da Mulher.  A iniciativa é da Subsecretaria de Políticas para Mulheres, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social. 

Na terça-feira, no CEAM, a programação começa com palestra com o tema “Uma mulher, uma farda, uma trajetória: combatendo a violência com resiliência”, ministrada pela Tenente-Coronel Carla da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar. Em seguida, haverá apresentação de dança cigana com Manu Felix; orientação e encaminhamento jurídico e exposição de trabalhos artísticos das alunas. “Refletirmos sobre o papel de cada agente na conscientização e no combate à violência contra as mulheres”, adianta a subsecretária. O endereço do CEAM Mercedes Baptista é Rua dos Goitacazes, nº 277, no Centro. O CEAM realiza, por mês, cerca de 170 atendimentos, e, desde que foi inaugurado, em 2021, mais de 4 mil atendimentos já foram realizados.

Dando continuidade, a programação na quarta-feira é no auditório da ACIC, a partir das 17h. A abertura será com a subsecretária Josiane Viana, a partir das 17h30. Às 18h, a primeira palestra com o tema “A responsabilidade social das empresas no combate à violência contra as mulheres”, ministrada pela advogada trabalhista Carolina Porto. Às 18h30, acontece a palestra “Avanços e ações no enfrentamento à violência”, com a subsecretária Josiane e com a advogada da subsecretaria, Fernanda Vasconcellos. Às 19h, cerimônia de premiação Empresa Amiga da Mulher, encerrando a programação. A ACIC está localizada no Edifício Ninho das Águias, na Praça do Santíssimo Salvador, 41 – 16º andar, também no Centro.

Da mobilização original do Dia Internacional de Eliminação da Violência contra as Mulheres e Meninas surgiu o Dia Laranja, marcado todo dia 25 de cada mês, devido à necessidade de combate à violência contra mulher de forma mais efetiva, tendo em vista o aumento dos índices de violência. Em Campos, a data vem sendo lembrada com ações e conscientização pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres, nos últimos quatro anos.

21 Dias de Ativismo — A Campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres começou no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, e segue até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. “De 20 de novembro a 10 de dezembro, unimos forças para conscientizar e combater todas as formas de violência contra meninas e mulheres. A campanha tem início no Dia da Consciência Negra, destacando a luta contra a dupla vulnerabilidade enfrentada pelas mulheres negras e vai até o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Este é um momento de mobilização global, de reflexão sobre os direitos humanos e de ação para construir uma sociedade mais justa e segura para todas”, explica a subsecretária.

Fonte: PMCG

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