Alunos da E.M Nossa Senhora Aparecida em visita à laboratório da Uenf em Campos

A iniciativa foi a startup Yapuana que apadrinha o projeto do Mais Ciências na Escola

Por Luana Clara

Foto: Carime Salim Soares

Alunos do 8º ano da escola Municipal Nossa Senhora Aparecida realizaram uma visita técnica ao Laboratório de Tecnologia de Alimentos na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Essa foi uma das iniciativas da startup Yapuana que apadrinha o projeto do Mais Ciências na Escola intitulado, “Desidratadora Solar de Frutas: ciências e conservação de alimentos”, desenvolvido pelos mesmos alunos da rede municipal com o objetivo de analisar a capacidade térmica de um modelo de desidratadora solar, desenvolvida pelo grupo para secar, de forma caseira, diversos alimentos.

De acordo com a professora e coordenadora do projeto, Carime Salim Soares, o protótipo desenvolvido pelos alunos reaproveita materiais como gaveta de madeira e utiliza a energia solar ganhando assim um caráter sustentável, de baixo custo e potencialmente capaz de promover a alfabetização científica dos alunos envolvidos.

Ela contou que os estudantes foram recebidos pela professora pesquisadora Nádia Rosa Pereira e sua equipe (alunas de mestrado e iniciação científica) para uma breve palestra sobre segurança alimentar e secagem de alimentos. Na sequência, realizaram uma atividade prática de preparação e secagem de maçãs.

“Nessa prática os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar as etapas de todo o processo de secagem de alimentos, conhecer os equipamentos e pesquisas realizadas pela professora e sua equipe. Ao final, também puderam viver a experiência de almoçar no restaurante universitário e conhecer um pouco da rotina dos alunos e dos cursos que a universidade oferece”, explicou Carime.

Gestora da escola, Roberta Alselmé, disse que ficou muito feliz pelos alunos terem acesso, tão cedo, a práticas de alfabetização científica, e, em virtude do trabalho por eles realizado, poderem conhecer presencialmente o espaço da universidade.

“Muito além do conhecimento, este tipo de prática, oportuniza expansão dos horizontes e tem potencial para estimular esses mesmos alunos a empreenderem todos os esforços para permanecer na vida acadêmica e buscar melhores oportunidades de estudo e trabalho no futuro. Sendo assim, estamos muito gratos a startup Yapuana, a professora pesquisadora Nádia Rosa Pereira, as alunas do mestrado e iniciação científica e a Uenf por terem proporcionado esta oportunidade a nossos alunos”, concluiu Roberta.

Fonte: PMCG

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