Representantes das Secretarias Municipais de Pesca, de Agricultura e Abastecimento, de Educação, Cultura e Tecnologia, de Obras e de Trabalho e Desenvolvimento Humano se reuniram nesta terça-feira (28), na sala de reuniões da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), com representantes da Defensoria Pública de Tutela Coletiva e das comunidades quilombolas de Barrinha e Deserto Feliz para firmar uma parceria, a fim de tratar as demandas das duas comunidades.
Esta foi a primeira reunião envolvendo a Defensoria de Tutela Coletiva, as representantes das comunidades e os representantes das secretarias. Durante a reunião, solicitada pela defensora Carolina Henning, foram discutidas as principais demandas de cada comunidade para que possam ser distribuídas entre as secretarias, como acesso à saúde e educação, água potável, construção de uma fábrica de biscoito em Deserto Feliz e cadastramento das marisqueiras de ostras de Barrinha.
Carolina Henning ressaltou a importância em realizar esta reunião com os secretários municipais, para resgatar também a história e cultura das comunidades quilombolas.
´´A ideia é estabelecer e auxiliar um fluxo nessas comunidades, dar atenção ao que é prioridade e atender ao que elas precisam. No caso de Barrinha, por exemplo, existe a necessidade de resolver a questão do seguro defeso de ostras para as marisqueiras, levar água à localidade e desenvolver a qualificação profissional´´, informou a defensora pública. Já em Deserto Feliz, entre as demandas, a defensora ressaltou que é preciso resolver a questão de água potável, levar agentes de saúde com mais frequência e também promover a qualificação profissional para jovens e adultos.
O secretário municipal de Pesca, José Roberto (Flor), disse que a prefeitura empenhará esforços para orientar e viabilizar a inclusão das marisqueiras no seguro-defeso. “Inicialmente, faremos um cadastramento dos catadores de mariscos para que, além do seguro defeso, possamos pensar em políticas públicas voltadas para eles”.
O secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano, Fagner Azeredo, informou que está sendo estudada a possibilidade de levar o Centro de Convivência de Fortalecimento de Vínculo, que já atua no município, para as comunidades quilombolas.
Para uma das representantes da comunidade Barrinha, Carla Teixeira, é importante qualificar profissionalmente os moradores da comunidade. Segundo ela, a oferta de cursos será importante tanto para os jovens, que estão deixando a comunidade em busca de oportunidade, quanto para as mulheres que não têm condições de sair.
Fonte: Ascom SFI