Com sinais de melhora, papa Francisco completa um mês de internação

Pontífice, de 88 anos, trata uma pneumonia dupla

Por Daniel Carlos

Foto: Reprodução

O papa Francisco passou mais uma “noite tranquila”, informou o Vaticano nesta sexta-feira (14), dia em que a internação no hospital romano Gemelli para tratar uma pneumonia dupla completa quatro semanas, mas com sinais de melhora nos últimos dias.

O pontífice argentino de 88 anos, que na quinta-feira completou 12 anos como chefe da Igreja Católica, deixou de ter o prognóstico reservado na última segunda-feira (10).

Em mais uma demonstração de sua melhora, o papa teve “uma pequena festa” com a equipe médica do hospital Gemelli para celebrar os 12 anos de pontificado, com bolo e velas incluídas, segundo o gabinete de imprensa do Vaticano.

O bispo de Roma, no entanto, continua precisando de assistência respiratória por meio de uma cânula nasal, durante o dia, e de uma máscara de oxigênio, à noite.

“A situação desta tarde continua estável, pois é necessário tempo para que um corpo de 88 anos, que sofre de uma pneumonia bilateral, se recupere em termos de energia e força”, informou uma fonte do Vaticano.

Na tarde de sexta-feira deve ser divulgado um novo boletim médico, e não se descarta que em breve seja suprimido o boletim matutino, segundo a mesma fonte.

Esta hospitalização é a quarta e mais longa desde que Francisco foi eleito em 13 de março de 2013, e representa uma interrupção em seu frenético ritmo de trabalho até então, apesar das advertências de seu entorno.

O estado de saúde do primeiro papa latino-americano provoca dúvidas a curto prazo, como sua participação nas missas e atos da Semana Santa, de 13 a 20 de abril, mas também sobre qual será o futuro de seu pontificado.

A recente convocação de um consistório de cardeais reacendeu as especulações, em particular quando este foi o formato escolhido por seu antecessor, Bento XVI, para anunciar sua renúncia inesperada em 2013.

Mas Francisco não estabeleceu uma data e, nos últimos meses, rejeitou a ideia de deixar a cátedra de São Pedro, por considerar que isto não deve virar “moda”.

Fonte: O Dia

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