A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu pela demissão Dorival Júnior do comando da seleção brasileira. A decisão acontece dias depois da goleada sofrida pelo Brasil por 4 a 1 para a Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, vai comunicar o treinador da decisão durante reunião na tarde desta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro.
Contratado no início de 2024 para o lugar de Fernando Diniz, que teve um início irregular nas Eliminatórias, Dorival Júnior se despede da seleção brasileira após 15 meses. O desempenho do técnico foi de sete vitórias, sete empates e duas derrotas, aproveitamento de 58,2%.
O início do técnico foi até animador com a vitória fora de casa sobre a Inglaterra por 1 a 0 e o empate com a Espanha em 3 a 3. No entanto, o trabalho começou a ser questionado na eliminação ainda nas quartas de final da Copa América.
Nos Estados Unidos, o Brasil avançou para as quartas de final com apenas cinco pontos e caiu nos pênaltis para o Uruguai. A seleção ficou com um jogador a mais durante mais de 20 minutos.
Dorival também não engrenou uma sequência durante as Eliminatórias. O técnico ganhou apenas 21 dos 42 pontos disputados, marcou 20 gols e sofreu 16. A seleção brasileira é apenas a quarta colocada, com 21 pontos, dez a menos que a Argentina.
Quem será o próximo técnico da seleção brasileira?
Com a demissão de Dorival Júnior, a CBF inicia um novo processo para definir quem será o técnico da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2026. O nome mais forte é o de Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid.
Ancelotti era o favorito para assumir o Brasil em 2023, mas renovou com o Real Madrid. O italiano negou novo contato da CBF e reforçou que ainda tem vínculo com o clube espanhol até o final da próxima temporada.
“O contrato é claro, não tenho nada a acrescentar a isso. Tenho muito carinho pela torcida brasileira e seus jogadores, mas tenho contrato com o Madrid. Meu foco total está no Real Madrid”, afirmou Ancelotti.
Além do italiano, Jorge Jesus, técnico do Al-Hilal e ex-Flamengo, também aparece cotado para assumir a seleção brasileira. O treinador, no entanto, tem um ponto negativo que é a relação com Neymar.
O hoje atacante do Santos deixou o Al-Hilal em janeiro insatisfeito com decalarações dadas por Jorge Jesus. “É um jogador que não deixa dúvidas a ninguém, de top mundial. Mas a verdade é que fisicamente não tem conseguido acompanhar a equipe”, disse o técnico português, em janeiro.
Fonte: Um Dois Esporte
