Com Colapinto na Alpine, Fórmula 1 volta a ter Brasil x Argentina

Por Lyandra Alves

Foto: Reprodução

O retorno de Franco Colapinto ao grid da Fórmula 1 em 2025 encerrou um longo jejum: desde 2001 que a categoria não tinha pilotos do Brasil e da Argentina.

Naquele ano, o Brasil esteve representado por Rubens Barrichello (Ferrari) e Enrique Bernoldi (Arrows) ao longo de todo o ano, além de embora Ricardo Zonta (Jordan), Tarso Marques (Minardi) e Luciano Burti (Jaguar e Prost) participando de corridas pontuais no campeonato. A Argentina teve Gastón Mazzacane (Prost) assumindo a vaga de Burti no decorrer a temporada.

Em 2025, Franco Colapinto assume a vaga de Jack Doohan na Alpine a partir do GP da Emilia-Romagna. E reencontra Gabriel Bortoleto, na Sauber, com quem já competiu em categorias como a Fórmula 2 e a Fórmula 3.

Mas para Bortoleto, a dupla presença sul-americana no grid não tem tanta importância. Para o brasileiro, o momento é se concentrar no próprio desempenho com a Sauber.

“Eu vou ser bem sincero: eu gosto do Franco, acho que ele é um bom piloto, acho que ele merece estar na Fórmula 1, até pelo que ele fez no ano passado… Mas eu sou brasileiro. Se você perguntasse outro brasileiro é uma outra coisa. Agora, eu fico feliz, sei que tem muitos argentinos que me apoiam – até antes mesmo de o Franco estar aqui, eu conversava bastante com alguns que vinham falar, dar parabéns, dar força, e isso é muito legal”, disse, em entrevista nesta quinta-feira (15) à Band.

“Mas eu acho que a gente está numa posição agora de focar em nós mesmos. Vamos ver, se eu encontrar ele na pista, talvez a gente tenha alguns momentos divertidos, igual a gente teve na Fórmula 2 no ano passado. Não é uma pessoa de quem eu sou extremamente próximo, mas é uma pessoa com quem eu tive boas batalhas no passado e espero algo similar na Fórmula 1”, acrescentou.

Compartilhar:

RELACIONADAS

NOTÍCIAS