Em fotos publicadas nas redes sociais, o DJ Alok celebrou o reencontro com o pai, Juarez Petrillo, que estava prestes a subir no palco para se apresentar na edição israelense da rave Universo Paralello, batizada de Supernova, quando terroristas do Hamas invadiram o espaço. Participantes do evento precisaram correr pelo deserto para escapar das bombas e tiros.
“Que alívio poder te abraçar pai!”, escreveu o DJ, em post no Instagram.
Juarez chegou a registrar, em seu perfil no Instagram, o momento em que a festa precisou ser interrompida. Em postagens passadas, Alok negou que seu pai fosse o responsável pelo festival, onde pelo menos dois brasileiros foram mortos após os ataques do Hamas, no último sábado.
Petrillo havia licenciado os direitos de uso do nome do Festival Universo Paralello para a produtora israelense Tribe of Nova, que organizou o evento. Conhecido como DJ Swarup, ele participava do festival na condição de artista contratado para uma apresentação, explicou Alok.
Na ocasião, o DJ contou ainda que o pai está seguro e conseguiu chegar na segunda-feira em Tel Aviv.
“Meu pai está seguro e conseguiu chegar em Tel Aviv ontem. Tudo que eu quero agora é abraçar e acolher ele. Muitos não poderão fazer o mesmo”, disse Alok, com lágrimas nos olhos.
A assessoria de Petrillo já havia confirmado que “toda a responsabilidade de organização, logística, divulgação ou quaisquer outras questões relacionadas à execução do evento, é de responsabilidade da produtora israelense Tribe of Nova”.
Na região onde acontecia o evento, foram encontrados pelo menos 260 corpos, de acordo com a organização de resgate Zaka. Entre eles estavam os brasileiros Bruna Valeanu, de 24 anos, e Ranani Glazer, da mesma idade. Uma terceira brasileira, Karla Stelzer Mendes, de 41 anos, está desaparecida. Karla estava na rave com o namorado, Gabi Azulay, que também não foi mais visto deste a investida do grupo terrorista. Ela é mãe de um jovem de 19 anos, membro do Exército de Israel.
Fonte: EXTRA