O Deputado Estadual Filippe Poubel (PL) destacou, nesta terça-feira (24), durante sessão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) a fiscalização feita por ele no Hospital Geral de Guarus (HGG), em Campos dos Goytacazes, na última sexta-feira (20).
“Nós não podemos destinar verbas para municípios como o de Campos, com a administração que está lá. Porque o que eu encontrei em Campos foi um escárnio, um tapa na cara da população. Deixo aqui meu repúdio ao prefeito de Campos se não tomar uma atitude louvável contra aqueles funcionários que estão lesando o estado e a população”, declarou.
Junto aos parlamentares Alan Lopes (PL) e Rodrigo Amorim (PTB), Poubel afirmou ter encontrado um série de irregularidades na unidade. Um médico, que estaria na Bahia, constava como presente nas folhas de ponto, muitas com assinaturas já preenchidas em datas futuras.
Repúdio à ação dos deputados
O superintendente do Hospital Geral de Guarus (HGG), Vitor Mussi, repudiou a abordagem dos deputados.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Mussi chamou a ação dos parlamentares de truculenta e destacou o que, na visão dele, representa a organização do HGG.
“Os deputados vieram truculentamente no intuito de investigar nossa gestão. Não encontraram pacientes internados em corredor e sem assistência. Não encontraram o hospital sem remédios ou insumos”, disse.
Superintendente do HGG repudia abordagem de deputados que denunciaram irregularidades na unidade
Além de Mussi, uma servidora pública municipal efetiva da prefeitura prestou depoimento na 146ª DP. Ela afirmou que eles teriam cometido abuso de autoridade, pois se sentiu coagida pela abordagem feita.
A servidora que é funcionária concursada da Fundação Municipal de Saúde e se encontra lotada no HGG, onde recepcionou e prestou informações a comitiva de parlamentares da Alerj em sua ida ao hospital. A servidora foi acompanhada em seu depoimento na 146ª DP pelo subprocurador geral Gabriel Rangel.
