A Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) aprovou, durante sessão ordinária desta quarta-feira (28), dois projetos de lei que visam o combate à dengue no município.
O primeiro Projeto de Lei aprovado foi o de Nº 0010/2024, que “dispõe sobre os boletins informativos dos casos de Arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”.
O segundo aprovado foi o Projeto de Lei Nº 0016/2024, que autoriza o município, “por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, a fornecer gratuitamente repelente contra insetos a famílias de baixa renda, moradoras de regiões com epidemia de dengue”.
Autor de ambos os projetos, o Presidente Marquinho Bacellar (Solidariedade) disse que o objetivo é a melhoria para a população. “A gente vem aqui trazer uma solução ou um paliativo para que sejam diminuídos os casos, salvar vidas, ou evitar hospitais cheios”.
Marquinho também afirmou que irá enviar ofícios que tratam sobre a dengue ao poder executivo. “A gente também vai fazer um ofício solicitando à secretaria responsável o número de carros fumacê que tem na cidade”.
Quem também usou a tribuna para falar sobre a dengue foi o vereador Bruno Vianna (PSD), que criticou as ações que vêm sendo adotadas pelo município.
“Eu não estou gostando da forma como está sendo conduzida esse trabalho de combate à dengue em nosso município. Falo isso porque falta muita informação. Diariamente a gente recebe reclamações da falta de carro fumacê, da questão dos ambientes abandonados se tornando foco da dengue”.
Bruno também voltou a cobrar que a Secretaria de Saúde e o CCZ tomem medidas mais duras. “Protocolei um plano de contingência há mais de suas semanas com algumas ações, uma delas é em relação à entrada compulsória dos profissionais nos ambientes, imóveis e terrenos abandonados”.
OUTROS PROJETOS
Outro Projeto de Lei aprovado foi o de Nº 0267/2023, de autoria do Executivo, que “dispõe sobre a criação de uma Escola Municipal de Aprendizagem e Convivência Inclusiva na Cidade da Criança”.
O vereador Leon Gomes (PT) reforçou que é importante ter um lugar dentro da cidade onde de fato aconteça. “Não é somente a educação inclusiva, é também a saúde fazer a parte dela, a responsabilidade dela, em construir laboratórios de diagnóstico precoce, ambulatórias de terapia, e também que o espaço pudesse ser um espaço onde a criança que estivesse aguardando na fila de espera para ser atendida pudesse ter a oportunidade de, enquanto estivesse no parque, tivessem estagiários para ajudar no desenvolvimento dessa criança”.