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Laudos não apontam presença de toxinas na água tratada em Campos, afirma diretor de Águas do Paraíba

Em entrevista ao Band Notícias, da Band FM Campos, nesta segunda-feira (29), o Diretor Executivo da Concessionária, Giuliano Ticono, votou a garantir que a água está própria para consumo e não trás riscos à saúde da população

Por Lyandra Alves

Foto: Lyandra Alves

Em entrevista ao Band Notícias, da Band FM Campos, nesta segunda-feira (29), o Diretor Executivo da Concessionária Águas do Paraíba, Giuliano Ticono, votou a garantir que a água tratada em Campos dos Goytacazes (RJ) está própria para consumo e não trás riscos à saúde da população.

A concessionária já havia confirmado, em comunicado na última quinta-feira (25), que a proliferação de algas cianofíceas no Rio Paraíba do Sul está afetando a qualidade da água bruta na cidade. Segundo a empresa, este fenômeno é resultado de um período prolongado de seca, grandes alterações de temperatura e baixa vazão dos rios.

No último sábado (27), após análise realizada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) apontar a presença de duas espécies de cianobactérias na água do Rio Paraíba do Sul, a Água do Paraíba já havia voltado a tranquilizar a população, garantindo que a água tratada e distribuída está em conformidade com os parâmetros legais, própria para consumo e sem riscos à saúde.

A Águas do Paraíba esclareceu que, embora alguns moradores possam perceber eventuais mudanças no gosto e odor da água tratada, não há risco à saúde pública. A concessionária recebeu a última análise laboratorial em 25 de julho, que confirmou a presença dessas algas na água bruta captada no rio. No entanto, a água tratada permanece dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação, sendo própria para o consumo.

Para garantir a qualidade da água distribuída, Águas do Paraíba afirmou que está implementando todas as medidas de controle e tratamento necessárias e que as estações de tratamento da concessionária são equipadas com tecnologias avançadas e estão preparadas para lidar com essas condições de maneira eficiente.

A empresa também destacou que a situação está sendo monitorada ativamente, seguindo as orientações do Ministério da Saúde e que este tipo de proliferação de algas já ocorreu em anos anteriores no município, e, em todas as ocasiões, a água tratada fornecida à população atendeu aos padrões de potabilidade.

Ouça a entrevista completa:

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