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Brilho de Léo Jardim e 100% nas cobranças: Vasco toma gosto por decisão nos pênaltis

Athletico é a nova vítima do Vasco, que nessa Copa do Brasil já passou por Água Santa e Fortaleza nas penalidades. "Estávamos muito confiantes que íamos classificar", confessa Rafael Paiva

Por Rodolfo Augusto

Foto: Matheus Lima

O Vasco perdeu por 2 a 1 para o Athletico nesta quarta-feira, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, mas se classificou para a semifinal com vitória por 5 a 4 nos pênaltis. O time comandado por Rafael Paiva tem mostrado nesta temporada que tomou gosto por decisões na marca da cal.

Nessa mesma edição da Copa do Brasil, o Vasco já havia eliminado o Água Santa (primeira fase) e o Fortaleza (terceira fase) nas penalidades. Nas três ocasiões, a equipe contou com o brilho do goleiro Léo Jardim e com 100% de aproveitamento dos batedores.

´´A gente está conseguindo resgatar a essência do que é ser Vasco´´,disse o herói Léo Jardim depois da partida.

´´Independentemente do ambiente e das circunstâncias. Hoje, com um a menos, tomamos 2 a 0, e mesmo com um a menos conseguimos manter a cabeça no lugar. Eu já disse em outras fases: esse grupo se provou nas outras oportunidades, e hoje mais uma vez foi um grupo muito resiliente. Uma força mental muito grande. Fazer o que a gente fez aqui hoje é realmente para marcar a história, e ficamos muito felizes´´,completou.

O Vasco estreou na Copa do Brasil na primeira fase, com vitória por 3 a 1 sobre o Marcílio Dias. A primeira disputa de pênaltis veio logo na fase seguinte, após empate por 3 a 3 com o Água Santa em São Januário. Nas cobranças, vitória vascaína por 4 a 1 – Léo Jardim defendeu chute de Robles, e Bruno Mezenga acertou a trave. Payet, Lucas Piton, Sforza e Vegetti converteram suas cobranças.

Com empate por 1 a 1 na ida e vitória por 1 a 0 na volta, o Vasco não precisou passar pelo sufoco dos pênaltis para eliminar o Atlético-GO nas oitavas. Mas o cenário das cobranças se repetiu nesta quarta-feira, contra o Athletico. Léo Jardim defendeu a batida do uruguaio Cannobio, voando no canto direito para fazer a defesa. Por sua vez, Sforza, Puma, Victor Luís, Mateus Carvalho e Vegetti colocaram a bola para dentro.

´´Trabalhamos todo mundo. Sforza era um jogador amarelado, mas sustentou bem o jogo fisicamente, é um jogador que bateria pênalti, o que nos ajudou a mantê-lo em campo. Victor Luis tem bola parada acima da média, Vegetti é nosso batedor oficial, Puma vai para as decisões e bate os pênaltis também. Então tínhamos que controlar a intensidade, e manter a estratégia defensiva. Mas sabíamos que no fim do jogo poderíamos colocar algum jogador para nos ajudar nos pênaltis, Puma foi um deles. É um quebra-cabeça para resolver com pressão absurda e não podia tomar gol no fim para nos mantermos vivos. Sabemos da qualidade do Léo também, dificilmente ele fica cinco penalidades sem defender um pênalti. Estão estávamos muito confiantes que íamos classificar´´,concluiu.

Fonte: GE

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