O debate na TV entre os candidatos à Prefeitura de Campos dos Goytacazes, marcado para o dia 3 de outubro, ganhou mais um capítulo antes mesmo de acontecer. Desta vez, foi a vez da ex-prefeita de São João da Barra e atual deputada estadual, Carla Machado (PT), se posicionar sobre a provável ausência do atual prefeito e candidato à reeleição, Wladimir Garotinho (PP).

Nesta quarta-feira (18), durante um evento político do seu irmão que é vereador e candidato à reeleição, Fred Machado (PSD), Carla criticou o chefe do executivo campista.

“Eu não sou fujona, não. Se me chamar pra debate, eu estou indo. O debate é a oportunidade que as pessoas têm de ouvir as propostas daqueles que almejam o poder. E quando não se comparece está com medo de que? Está querendo esconder o que? É uma oportunidade boa para se perguntar por que Campos não tem transporte? Quantas crianças ficaram prejudicadas porque não tem nem como ter uma condução pra ir a um hospital, que muitas vezes está bonito por fora mas está oco por dentro, porque não tem médico e nem remédio”, declarou a deputada.

A candidata a prefeita, Delegada Madeleine (União Brasil), também estava presente no evento, uma vez que Fred Machado e o seu partido apoiam a sua candidatura. Vale destacar que embora seja do PT, mesmo partido do candidato Professor Jefferson, Carla não declarou apoio formal ao ex-reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF).

Toda a repercussão em torno do debate começou, na última terça-feira (17), após Wladimir criticar a exclusão de dois dos sete candidatos do evento: “Para o nosso espanto, retiraram exatamente os únicos dois candidatos que não fazem parte da patota que é financiada pela turma da Alerj, lá do Rio de Janeiro. Estão tentando transformar o debate de Campos em um circo, para que todos me ataquem sem parar.” Wladimir condicionou sua participação à inclusão de todos os candidatos: “Isso é democracia.”

No entanto, os candidatos Doutor Buchaul (NOVO) e Pastor Fernando (PRTB) não foram convidados para o debate por não pertencerem a partidos com representação mínima no Congresso Nacional, logo, a lei não obriga que a emissora responsável pela a realização do evento os convide.