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Com prisão decretada, Gusttavo Lima pode ser multado em até R$ 750 mil por show cancelado: entenda

Sertanejo é um dos alvos da Operação Integration, que também investiga Deolane Bezerra

Por Luana Clara

Foto: Augusto Albuquerque

Com prisão decretada e R$ 2 milhões bloqueados pela Justiça de Pernambuco, Gusttavo Lima ainda pode amargar um prejuízo ainda maior. O sertanejo tem shows agendados até o fim do ano, com ingressos à venda, a começar por dois no próximo fim de semana, em Marabá (na sexta, 27), e em Parauapebas (no sábado), ambos no Pará.

De acordo com produtores e contratantes do meio, se Gusttavo for realmente detido ou não retornar ao Brasil até a data marcada de cada apresentação, ele pode ter que arcar com uma multa de 50% do valor acordado em seu cachê.

“Ele pode até tentar alegar motivo de força maior se o contrato permitir, mas é difícil numa situação destas. Se não comparecer, as multas previstas nesse tipo de acordo é 50% do cachê dele, que hoje está em torno de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão. Tendo que pagar aí até R$ 750 mil”, informa um destes produtores do mundo sertanejo.

O último show do ano está marcado para 14 de dezembro e seria o “Buteco Despedida”. Ele também é aguardado no dia 5 de outubro na Londrina, no Paraná, e no 12 em Brasília. No dia 9 de novembro, o Buteco do Gusttavo Lima passa por Porto Alegre.

Ainda em outubro, o sertanejo tem dois shows programados nos Estados Unidos. Um em Miami, dia 19, e outro, dia 26, em Worcester, com ingressos a R$ 2,5 mil em média.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou, nesta segunda-feira, 23, a prisão do cantor sertanejo Gusttavo Lima. A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, e pela qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra, no dia 4 de setembro.

O mandado de prisão preventiva foi assinado pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. A publicação da decisão se deu após o Ministério Público devolver o inquérito à Polícia Civil, solicitando novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por medidas cautelares menos severas.

Fonte: EXTRA

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