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Encontro dos Sem-Terrinha vai acontecer em escola de Morangaba

Evento vai ser realizado pela Seduct, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e UFF, nos dias 19 e 20 de outubro

Por Rodolfo Augusto

Foto: MST-RJ

A Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), por meio da Escola Municipal Carlos Chagas e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), vai realizar o Encontro das Crianças Sem Terrinha nos dias 19 e 20 deste mês. O evento vai acontecer na Escola Municipal Maria Cordeiro Borges, em Morangaba, e vai reunir crianças dos assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária da região Norte Fluminense.


Na ocasião, serão realizadas atividades pedagógicas, como plantio de mudas de espécies nativas, pintura, musicalidade, alimentação saudável e brincadeiras infantis. De acordo com o coordenador da Educação do Campo, Marcelo Vianna, o encontro visa à participação social das crianças na política pelos direitos sociais da vida no campo com dignidade.
“A Jornada Sem Terrinha” é uma atividade formativa para crianças de 6 a 12 anos, moradoras de assentamentos e acampamentos conquistados pelo Movimento Sem Terra. Unindo atividades de caráter lúdico, pedagógico e político, a jornada ocorre no Brasil todo com o objetivo de demarcar os direitos das crianças como terra, educação do campo, alimentação saudável entre outros”, disse Marcelo.


Gestora da Carlos Chagas, Edinamárcia Pereira Rangel ressaltou que o encontro tem por objetivo fazer a união entre as crianças de outras localidades onde ideias são compartilhadas. Para ela, nesses momentos, há um aumento de relações interpessoais e ações pedagógicas visando o reforço de atividades de forma lúdica onde há brincadeiras, contação de histórias, teatro, musicalização e outras oficinas voltadas para a importância da terra e o cuidado com os produtos produzidos por ela.
“Essas oficinas têm um despertar, tanto no cognitivo quanto comportamental na aprendizagem. O encontro tem por objetivo também levar a uma reflexão sobre o direito de ter uma escola pública de qualidade no campo, onde levamos a pensar e refletir o papel da educação, que é promover o direito à vida, à defesa da infância e o direito à educação, onde aprendem a lutar pela terra, conquistando o espaço onde mora. Sou gestora da Carlos Chagas desde 1998 e todos os anos participo e levo a comunidade escolar para participar e ter a experiência de integração sócio-política-educacional”, concluiu Edinamárcia.

Fonte: Ascom

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