O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Álvaro Oliveira, e equipe se reuniram, na manhã desta quinta-feira (23), com interlocutores de todos setores do transporte alternativo. Os permissionários de vans, assim como os representantes das concessionárias de ônibus, consideram inviável a adesão ao projeto para renovação da frota do transporte público, selecionado no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), diante das alterações das condições de pagamento impostas pelo Governo Federal.
De acordo com Álvaro Oliveira, todos são a favor da renovação da frota, mas não nas condições apresentadas. “Falamos com as empresas de ônibus, agora com permissionários de vans, e todos entendem que, nas atuais condições apresentadas pelo Governo Federal, é impraticável. Eles entendem a importância da renovação da frota, mas não nas condições atualmente apresentadas. Vamos, em conjunto, buscar alternativas”, disse o presidente do IMTT.
A reunião também contou com a presença da advogada dos permissionários de vans, Allana Sandes, que é conselheira da Federação Nacional dos Transportes (FENATRAL) na Comissão do Novo Marco Legal do Transporte e da Comissão Técnica da Mobilidade Nacional, no Governo Federal – Ministério das Cidades. De acordo com ela, nenhum município selecionado no novo PAC aderiu ao programa até o momento.
“O Governo Federal lançou o programa do PAC REFROTA e foi publicando paulatinamente as etapas e oficiando os municípios com as regras. Não houve mudança no programa, mas entendo que os municípios e estados acreditavam em um programa com formato diferente. Talvez isso justifique a falta de adesão ao programa. Isso não implica em dizer que o programa não exista ou não tenha valor. Demonstra que as condições não atendem à realidade dos municípios, conforme relatos de vários gestores”, disse Allana.
O IMTT se reuniu na última segunda-feira (20) com os representantes das concessionárias de ônibus, quando todas as empresas entenderam que as condições atuais de pagamento impostas pelo Governo Federal inviabilizam o andamento do projeto.
Fonte: Ascom Campos