Ministério do Esporte busca soluções para promover inclusão e combater o racismo nas áreas de esporte e lazer

Medida surge após episódio de racismo no amistoso Brasil x Guiné

Por João Viana

Foto: Joilson Marconne/CBF

Após o registro de mais um episódio de racismo no futebol, durante o amistoso entre a seleção brasileira e a Guiné no último sábado (17), o Ministério do Esporte tomou uma iniciativa para enfrentar esse problema. Nesta segunda-feira (19), foi publicada uma portaria que estabelece a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de elaborar um plano de ação para combater o racismo nas áreas de esporte e lazer.

A medida busca reunir representantes da sociedade, empresas públicas e entidades governamentais, indicados pelos Ministérios da Igualdade Racial e Justiça e Segurança Pública. Esse grupo terá 45 dias para apresentar uma proposta de plano de ação, sendo coordenado pela Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério do Esporte.

Dentre as ações que o plano deve contemplar, estão políticas de combate ao racismo, inclusão da população negra nos esportes e a promoção de um diálogo intersetorial para debater esse tema tão importante.

Com essa iniciativa do Ministério do Esporte, espera-se que medidas efetivas sejam adotadas para combater o racismo no esporte, promover a inclusão da população negra e estabelecer um diálogo construtivo sobre o tema. O objetivo é garantir que o esporte seja um ambiente seguro e acolhedor para todos, independentemente de sua origem ou cor de pele.

Racismo

O episódio de racismo ocorreu antes do jogo Brasil x Guiné, quando Felipe Silveira, assessor pessoal e amigo do jogador Vini Jr., relatou ter sido vítima de racismo. Ele afirmou que, ao passar pela roleta de entrada no estádio, foi abordado por um segurança que teria apontado uma banana e dito: “mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você”.

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