Líderes de facções criminosas de Campos são transferidos para presídios federais

Presos considerados líderes relevantes de organizações criminosas serão mantidos em presídio de segurança máxima até transferência para unidades federais.

Por João Viana

Foto: Reprodução/Internet

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu autorização, nesta segunda-feira (19), para a transferência de 26 presos para unidades prisionais federais pelo período mínimo de 3 anos. Entre os detentos, encontram-se os líderes de duas facções criminosas que atuam em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

Luiz André Fiúza, conhecido como Fiúza, figura central do Terceiro Comando Puro (TCP) na cidade, e Frâncio da Conceição Batista, o Nolita, apontado como chefe do tráfico de drogas no bairro Santa Rosa, pertencente à facção Amigos dos Amigos (ADA), foram mencionados na decisão.

Segundo o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, responsável pela Vara de Execuções Penais (VEP), os presos permanecerão na Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1) até que a transferência seja efetivada.

A decisão destaca que esses detentos são “líderes relevantes de organizações criminosas que atuam ativamente na instabilidade da segurança pública no estado”.

A medida busca dificultar possíveis articulações desses presos com grupos criminosos e, consequentemente, limitar a influência dessas lideranças sobre seus comparsas fora das unidades prisionais.

O sistema penitenciário federal é conhecido por sua estrutura de segurança reforçada, o que pode impedir o fluxo de ordens vindas de dentro das prisões para o mundo exterior.

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